Viva: A Vida é uma Festa (2017)
Coco
Dirigido por: Lee Unkrich
Não e sempre que a Pixar inova,
ultimamente eles vem inovando cada vez menos, apostando muito mais na sua
formula segura de fazer filmes, mas
posso afirmar, e quase sempre (tirando continuações) que a Pixar nos emociona. “Viva:
A Vida é uma Festa” é extremamente emocionante, a sua mensagem e belíssima, sem falar na sua incrível
musicalidade, aposto que depois que secar as lagrimas, você vai começar a
cantar as musicas do longa.
Miguel é um menino de 12 anos que
quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua família que
desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma
série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração
no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma extraordinária reunião
familiar.
Por não ser uma obra tão
original, sua narrativa pode parecer repetitiva e previsível. A historia do
longa em si, não o seu atrativo maior, e uma clássica jornada do herói, que
busca enfrentar o mundo para se provar, nem que para isso tenha
que enfrentar sua própria família. Não vá esperando boa sacadas do roteiro, ele
bem linear, progressivo e simples.
Visualmente fabuloso! |
A historia no geral não e
marcante, mas o longa e cheio de pequenos detalhes, momentos marcantes. Fora
toda a beleza visual e suas cores, “Viva: A vida é uma Festa”, se destaca ao
mostrar a cultura Mexicana, como ela se relaciona com a morte, onde a morte não
é o fim, mas sim uma passagem para outra fase de nossa vida. Já que estamos
falando da morte, por que não falarmos do belíssimo mundo dos mortos. E um
lugar cheio de cor alegria (cheio de vida...kkkkkkk..ta parei),onde os
espíritos vão para descansar e curtir a morte.
A forma com esse lugar e nos mostrado e fabuloso, assim como os animais
guias, que protegem os espíritos, um trabalha da direção de arte de se aplaudir
em pé.
Musicas, não tem como não falar
do longa sem falar de suas composições. Tanto as musicas instrumentais como as
musicas cantadas, são fabulosas, e mais uma vez bem carregadas da cultura
mexicana. Agora falando dos personagens, o grande nome do filme e Miguel, não é
um personagem totalmente original, mas seu carisma, seu empenho e drama, nos
cativam e nos fazem ter um enorme carinho por esse simpático menino, que tem
uma voz maravilhosa ( Na versão original). Eu achei que Hectror teria mais
destaque, e um personagem com peso importante do meio para o final, mas suas
interações são bem pontuais, não que isso seja algo negativo, ate por que todos
os outros personagens têm papeis bem de coadjuvantes, mas que cumprem essa
função, magistralmente, ajuda a historia a seguir em frente. Tenho que falar em
particular de Mama Coco (ou vo Ines na versão Brasileira), não consigo lembrar
dela sem que as lagrimas venham, não vou
dar spoiler assistam esse doce de pessoa que é Mama Coco, também não consigo
lembrar de Dante sem dar uma boa risada.
Mama Coco, sua linda. |
Como não podia ser diferente, o
filme, tem aquele momento “Pixar”, onde eles vem com cebolas, e esfregam elas
nos nossos olhos, e fica inevitável chorar.
Em especial o momento no final do longa, um momento Pai e filha e um
momento Vo e neto, com a musica “Remember me”. Pixar você me destruiu
emocionalmente de novo, e eu te amo por isso.
Não é uma obra perfeita, mas tem
seus momentos de perfeição. Alem de ser uma linda homenagem a cultura Mexicana
e como eles tratam a morte, o longa traz uma bela mensagem, sobre o amor
familiar. O amor que e verdadeiramente incondicional, onde temos que fazer
muitos esforços uns pelos outros, aceitarmos, mesmo com defeitos, por mais que
a briga e desentendimentos, com certeza não falta amor. Não precisa parar sua
rotina por completo mas se tiver um filho(a), pare, converse com ele, não
importa a idade e tente ver o mudo dele, do que gosta, compartilhe historias,
crie lembranças.( se não tiver filho, converse com seus pais, avos, vai ser
ótimo, tenho certeza).
De0a5: 4,5 Remember Me
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