E muito mais humano, real, do que as obras recentes do personagem, o que faz de dele diferente,mas o que faz superior e atuação de Ian McKellen como Sherlock Holmes.
O famoso detetive Sherlock Holmes (Ian McKellen) está com 93 anos, aposentado, vivendo em uma casa remota no litoral com sua governanta Mrs. Munro (Laura Linney) e o filho dela, o pequeno Roger (Milo Parker). Lidando com a deterioração da sua mente por causa da idade, ele continua obcecado com um caso que nunca conseguiu decifrar.
A obra conta com uma fotografia magistral, tanto o cenário da casinha onde Holmes idoso está, cuidando das suas abelhas, como a Londres de suas lembranças. A fotografia somado ao ritmo lento filme, acaba tornando o ato de assistir o filme, um enorme prazer visual, sem esquecer da suavidade da trilha sonora.
Ian McKellen esta espetacular, ele domina a câmera, o filme e dele, do começo ao fim. Conseguimos sentir o peso dramático de um grande detive, que esta envelhecendo e perdendo suas memorias, um pouco ranzinza, mas sem perder seu charme, sua sabedoria e o fundamental, sem perder seus truques.Se Holmes e um grande personagem, infelizmente não posso dizer o mesmo sobre os outros, são bem secundários, e mal aproveitados. Apenas o pequeno Roger consegue aparecer um pouco, mas só mente na companhia de Holmes. A trama também poderia ser um pouco melhor trabalhada, a parte do caso do passado mau resolvido e boa, poderia ter mais espaço, ele idoso também e as consequências disso também e bom, tem o lance da viagem ao japão, todos bons, mas juntos tornou o final ficou corrido,foi tudo corrido para que houve-se um fechamento de tudo isso.
Fica bem claro que é um filme do personagem Sherlock Holmes , não de uma aventura, que temos sim, uma investigação, mas o roteiro foca em Holmes, o mais humano possível e funciona. Se tiver tempo pare assista o filme, e lento, porem bem rápido, tem ótimas falas Holmes, interpretado magistralmente por um grande ator.
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