segunda-feira, 27 de junho de 2016

Filmes de Junho5

Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos  (2016)

Warcraft 

Dirigido por: Duncan Jones

123 minutos


Já vou logo avisando, que nunca joguei Warcraft, e também não esta na minha lista de jogos para se jogar, e infelizmente jogar esse jogo e essencial para você o assistir  filme e achar ele maravilhoso (como eu gostaria achar ele maravilhoso), se não teve essa experiencia o filme e uma bagunça, é ruim? não, é um filme bom? Muito menos.


Um inicio de filme muito promissor.
O reino pacífico de Azeroth está à beira de uma guerra enquanto sua civilização enfrenta uma raça temível de invasores: guerreiros Orcs fugindo de sua casa moribunda para colonizar um novo lugar. Enquanto um portal se abre para conectar os dois mundos, um exército enfrenta destruição e o outro enfrenta a extinção. Ao que dois heróis, de lados opostos iram se unir e decidir o destino de suas famílias, seu povo e seu lar. 

A ambientação do filme é realmente muito boa.

Tudo e muito acelerado na obra, já começamos com a partida dos Orcs do seu mundo, sem explicar  o que são eles direito. Vamos para o mundo dos humanos, que é uma bagunça apesar de estar vivendo em momento de paz. As apresentações de personagens, isso sim, no filme são horríveis (tirando a apresentação da família principal de Orcs), você não entende quem e quem, quem a mulher do rei, quem irmão de quem, são todos jogados na mesma sala e o dialogo que segue nesta cena também não ajuda.  A forma como o mago principal o "Guardião" e apresentado também não é bem executada, logo de cara você já mata o plot do filme. Mas o pior mesmo são as relações entre personagens humanos e uma meio "Humana", a relação Anduin Lothar (Travis Fimmel) e seu filho, não convence, muito menos o seu romance com Garona (Paula Patton), tudo isso muito forçado. Sem muito spoiler o filme quer nos fazer sentir a perda de alguns personagens no final da trama, mas ele não trabalha quase nada para criar uma simpatia entre publico e personagem, para que a falta destes personagens seja sentida, você acaba não dando a minima para os seus sacrifícios, OK, um deles realmente tem uma pouco mais de historia, mas seu sacrifício, também não funciona para narrativa, não leva a lugar nenhum (Estou falando de um Orc).


SIM a mistura de raças, NÃO a isso ter ficado tão mal feito

Os Orcs são fantásticos, a introdução de Durotan (Toby Kebbell) e sua família são bem feitas, a física deles e muito boa, todos os combates são maravilhosos, o melhor e perto do final um Orc Vs Orc, espetacular. Para os fãs deve ter sido ótimo, o longa mostra vários lugares, e faz questão de falar os nomes deles, quando isso não acontece aparece uma legenda mostrando o nome do lugar, para um fã isso deve ser maravilhoso, ver um lugar onde você passou horas jogando, por que não vivendo lá dentro, agora sendo retratado de maneira real. Os cenários  ficaram bem feitos, tudo muito magico, fantástico, mas também com toque realista, esse equilíbrio do real e fantástico o filme tem, e isso e muito bom.


Eu sou da Horda

Se você me falar que eu não gostei do filme (embora eu tenha gostado) por que eu não sou fã dos games e não entendi as referencias, você esta certo, mas se você falar que o filme e bom só por que tem as referencias, ai eu não concordo com você. O longa não é a continuação do jogo, ele pode sim fazer suas referencias, mas deve se sustentar sozinho como filme, coisa que infelizmente não acontece, não e pior filme do ano, ele apenas não convence como obra cinematográfica, mas funciona como diversão, seus efeitos são ótimos, se você conseguir comprar a premissa do filme vá jogar o jogo, e depois assisti-lo.

De0a5: 2,9 pela horda ou pela aliança

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Eu LI #04


Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel,  n° 54


ETERNOS

Roteiro:Neil Gaiman
Desenho: John Romita Jr



Admito nunca tinha lido nada assim, exclusivo dos Eternos, só revista onde eles tem pequenas aparições. Assim que vi que essa Hq e escrita pelo Fabuloso Neil Gaiman, desenhada pelo competente John Romita Jr e que os Eternos foram criados pelo Genial Jack Kibry, me senti na obrigação de ler imediatamente.


Seriam Deuses alienígenas?
Criados pelos seres conhecidos como Celestiais, os Eternos são imortais dotados de poderes incalculáveis. Eles existem a milhares de anos, como e possivel que ninguém saiba deles? E por que essa descoberta afeta tanto a vida do jovem estudante de medicina  Mark Curry.

Muito bem desenhado por John Romita Jr e bem escrita por Neil Gaiman, essa graphic novel e muito boa de se ler. Tudo acontece no período da Guerra Civil (a primeira do universo Marvel), o seu único porem, e falta de referencias aos heróis mais importantes da casa da ideias, não que ache isso necessário, mas se você for ler esta HQ preparasse para algo novo, não temos muitos heróis famosos aqui. De importante temos rápidas aparições de Homem de Ferro e o Jaqueta Amarela. Eu não me importei com isso mas se você chegou aos quadrinhos graça ao sucesso dos filmes, pode achar essa falta de heróis famosos um pouco frustante.

As cenas de descobertas dos poderes são muito boas, a melhor e a sequencia da festa da embaixada  de Vorozheika, onde  Mark descobre seus poderes. O combates em grande parte são rápidos, e a Hq prioriza muito mais os diálogos, que são realmente são os pontos altos da historia. Outro bom momento, e quando um Celestial enorme desperta no meio do Parque Golden Gate, os vigadores aparecem neste momento, o dialogo entre eles e muito bom, você vê todo o tom de divindades que Gaiman da para estes seres.


Os Eternos devidamente trajados.

Uma HQ não tão profunda como muitos trabalhos de Gaiman, mas ele consegue dar um tom filosófico a toda mitologia dos Eternos, só por isso já vale a lida, e também para expandir um pouco seu conhecimento o que sempre e bom,  quem não gosta de conhecer pessoas novas, ainda mais quando eles são Deuses.

De0a5: 4.0 ferias em Vorozheika

sábado, 18 de junho de 2016

Filmes de Junho4

Truman (2015)

Truman

Dirigido por: Cesc Gay

108 minutos



Amizade bela, verdadeira ,quando bem trabalhada geram ótimos filmes, como "Truman". Não vou dizer que é uma obra perfeita, ate por que ela tem seus equívocos, mas no que se propõem em nos colocar frente a  frente com a morte eminente, um filme com seu fundo bem triste, mas com sua superfície muito colorida e divertida.


Apesar de aparecer pouco, Truman e bem simpatico.
Dois amigos de infância, se encontram depois de muitos anos. Eles passam uns dias juntos, lembrando os velhos tempos e grande amizade que se manteve com os anos, tornando-os inesquecíveis, devido o seu reencontro ser também o último adeus.

Uma das melhores sequencias do filme.

Pode ate ser um filme que fala de um tema bem pesado, porem o filme e bem leve, assim como tem momentos tristes de encher os olhos de lagrimas, temos momentos super divertidos. A obra que leva o nome do cachorro de Julián (Ricardo Darín), cachorro que ate aparece bem pouco no filme, mas e justificado por que o filme e sobre a amizade e Truman serve para simbolizar a ligação que os dois amigos iram ter mesmo apos a partida(SPOILER). Se for para ser chato, e ver pelo em ovo, vou falar que não gostei da inserção da personagem Paula (Dolores Fonzi), tem seu valor, ela vê o outro lado da situação que Julián esta passando, mas achei meio forçado sua aparição e seu romance com Tomás (Javier Cámara).( SPOILER).


Grandes consequências saem deste jantar.
O filme tem ar depressivo, pode ser no figurino de Julián, que esta sempre de escuro, ou quando entra Paula em cena, mas no geral ele tenta sempre suavizar isso, tratar a morte com uma naturalidade (algumas vezes você poderá achar ate de mais), principalmente Julián. Em nenhum momento ele mostra duvida, ou pensa em voltar atras sobre sua decisão, e essa confiança ou aceitação e muito positiva para o personagem, que vai mostrando muita coragem ao longo da obra, tendo ótimas cenas principalmente em restaurantes onde ele solta toda sua sinceridade. Julián também tem suas fragilidades, seu momentos vulneráveis, apesar de toda sua força, isso fica claro no momento que ele visita o casal onde vai deixar Truman para ver se ele se adapta a casa nova, e também na sequencia toda onde ele viaja para vistar seu filho. Falando neste sequencia da viagem de Julian para visitar seu filho, ela uma das minhas favoritas, começa muito engraçada, a rápida "discussão" entre Julián e Tomás, para comprar as passagens depois ela ganha um peso no final na despedida dele com seu filho, onde Julian esta muito frágil emocionalmente e essa dor sentimento de despedida só aumenta quando ele reencontra sua ex mulher a mãe do seu filho. (Admito ai deu aquela vontade de chorar)

Um cisco no meu olho aqui.

Colocar cachorro para fazer as pessoas chorarem em um filme é fácil, e certeiro, por mais que "Truman" tenha isso, ele não é só isso, seu roteiro não é muito profundo, ele não escapa de muitos clichês, porem não é só uma trama para te fazer chorar, e sim também lhe fazer pensar, muito graças as ótimas atuações. O valor da amizade mostrado no filme e enorme, por mais que a obra tenha um tom de despedida, fica uma sensação de eternidade entre a amizade Julian e Tomás, tudo isso da melhor maneira leve e bem humorada. A partida e triste, toda despedida de alguém que amamos e melancólica, mas faz parte da vida,  "Truman" mostra muito bem essa passagem, aposta nas memorias boas que temos daquele que vai partir, não apenas na perda.

De0a5: 4,5 Viagens para Holanda

terça-feira, 14 de junho de 2016

Filmes de Junho3

Mogli - O Menino Lobo (2016) 

The Jungle Book

Dirigido por: Jon Favreau

105 minutos


Imagina uma coisa que era muito boa, quando você era criança você adorava aquilo, então você cresce e fazem algo bem parecido,(não e a mesma coisa) e ela tão boa quanto, agora você tem duas coisas para amar, e assim que me sinto apos assistir essa nova versão de Mogli - O menino Lobo, alem de ser uma obra bem madura, ela é um espetáculo visual.

Mogli (Neel Sethi) é um menino criado por uma família de lobos. Mas Mogli sente que não é mais bem-vindo na floresta quando o temido tigre Shere Khan (voz de Idris Elba), que carrega cicatrizes causadas por caçadores, promete eliminar o que ele considera uma ameaça. Forçado a abandonar o único lar que conhece, Mogli embarca em uma jornada, guiado pela pantera e mentora Bagheera (voz de Ben Kingsley) . Pelo caminho, Mogli encontra o  alegre urso Baloo (voz de Bill Murray) e algumas criaturas da selva que não são exatamente bondosas, incluindo Kaa (voz de Scarlett Johannsson), uma cobra cuja voz sedutora e olhar penetrante hipnotizam o menino-lobo, e Rei Loiue (voz de Christopher Walken).

Olha a beleza deste cenário.
Esta versão Disney apresenta importantes diferenças da primeira de 1968, e isso pode ser visto de maneira positiva o negativa vai depender muito da sua ligação o versão antiga. Mogli - O Menino Lobo de Jon Favreau, da muito mais importância a back.. dos personagens centrais, Mogli e Shere Khan, explicando o por que o ódio do tigre pelo garoto, mostra bastante de Mogli sozinho na floresta, ressaltando a fragilidade do homem perante a natureza, isso fica bem evidente nos diversos momentos onde o filme nos mostra "um plano geral" onde temos a imensidão da floresta e Mogli bem pequeno. Outro aspecto que obra pode não agradar aos fãs da animação, e mudança de foco de Mogli e Baloo, por priorizar o perigo que Shere Kan representa, o filme deixa pouco espaço para aprofundar outros personagens, Baloo, sofre um pouco disso (apesar do personagem funcionar muito bem), e a tropa de elefantes e a que mais sofre, tendo uma grande importância no enredo do filme sim, mas com poucas aparições e nenhuma fala.

Pode chorar.
Não tem o que se falar de negativo sobre os efeitos do filme, eles são perfeitos, tudo muito real, os animais as plantas, tudo e vivo no longa, mesmo tendo apenas o pequeno Neel Sethi como único ator "real" todos os personagens estão ótimos, brilhantes atuações. O que é real no filme e o seu senso de perigo, a floresta por mais que muitos dos habitantes sejam bichinhos fofinho e  amigáveis, ela e enorme e tem seus perigos, suas partes escuras e Mogli e uma criança, ao longo da obra vemos no próprio corpo do menino como e dura a vida na selva, seu corpo e coberto por diversos arranhões e seu aspecto sujo mostram claramente a dificuldade que o garoto passa. 

Nada fácil a vida na selva.
Uma obra cheia de ótimas sequencias logo no começo temos a tensão da chegada do tigre( Rei Leão,oi?), a despedida cheia de emoção de  Mogli e Raksha (Lupita Nyong'o) "Você é meu, meu filho, sempre sera, não se esqueça disso" (lagrimas, Lupita sua linda), e a vamos para as divertida cenas com Baloo, que cominam com o que não podia faltar a parte musical, "Necessário, somente o necessário" fabuloso e para minha surpresa ate a musica de Loiue também tem no filme, ai meu coração.

Pode assobiar.
Uma obra que pode funcionar para crianças, pelo apelo visual dos animais, mas que tem uma profundidade que vai com certeza chamar atenção dos adultos. "Mogli - O Menino Lobo" e bem maduro, sabe trabalhar com o medo, com a tensão da selva, tem seus personagens principais muito bem construídos e uma narrativa muito fluida, e a trilha e uma coisa de DEUS. E a mensagem de que o homem deve respeitar as leis da selva, não podia faltar, uma mensagem significativa, com um enredo bem desenvolvido em uma obra Disney? Walt Disney deve estar orgulhoso.

De0a5: 4,8 Flor vermelha

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Filmes de Junho2

Ave, César! (2016)

Hail, Caesar!

Dirigido por: Ethan Coen / Joel Coen

106 minutos


Olha, que elenco, que direção, que filme bom de se assistir. Os irmãos Coen quando acertam, acertam em cheio "Ave, César!" é uma bela homenagem a Hollywood dos anos 40/50, se você curte cinema desta época prepare-se para encher os olhos.

Hollywood, anos 1950. Edward Mannix (Josh Brolin) é o responsável por proteger as estrelas do estúdio Capitol Pictures de escândalos e polêmicas e vive um dia intenso quando Baird Whitlock (George Clooney), astro da superprodução Hail, Caesar!, é sequestrado no meio das filmagens.

Josh Brolin espetacular.

E uma obra referencial a Hollywood dos anos 40/50, se você não tiver muito conhecimento sobre cinema, sobre o que produzido na quela época, quem eram os astros, o filme ate pode ser engraçado, mas também pode não funcionar com você, esse pode ser o único ponto franco do filme (que nem e tão fraco assim), a necessidade de conhecer cinema para entender por completo todas as sátiras que o filme faz.

Sempre bela.(SEMPRE)
Não e de hoje e os irmãos Coen fazem homenagem a Hollywood, e mais uma vez tudo isso muito bem feito. A historia do filme e bem simples, posso dizer que ate e meio boba, mas os diretores colocam tantos elementos interessantes no meio, que o mais importante que tentar resolver o sequestro, e acompanhar toda a jornada dos personagens e a resolução do crime fica de segundo plano.

Um dos melhores personagens, Alden Ehrenich um bom ator.( ele e futuro novo Han Solo)
Os filmes que são mostrados dentro do filme, são maravilhosos rende ótimas cenas, eu queria ver mais deles, não só o épico, que o maior filme do estúdio "Ave,César!", mas também os musicais de Scarlett Johansson e Channing Tatum, com a cena dos marinheiros e ótima, mais tarde ele retorna ao filme para uma cena hilaria. Um ator que rouba a cena e Alden Ehrenreich que interpreta um ator que só sabe atuar em western e acaba sendo escalado para filmar um drama, temos uma sequencia maravilhosa entre ele e  Ralph Fiennes que faz o diretor, a cena e ligada ao sotaque do ator e sua dificuldade de pronunciar certas palavras, fabuloso.

Tatum agora sim,sensual sem ser vulgar.
Um baita filme, seu enredo não é complexo, não tem reviravoltas, não tem grandes romances, um vilão, nada, mas mesmo assim sua a narrativa alegre e cheia de saudosismo, funciona, e gosto de se assistir, se você tem um breve conhecimento sobre cinema vai adorar, se é um cinéfilo, vai AMAR esta obra dos irmãos Coen (se não tem, vai achar um bom divertimento).

De0a5: 4,8 Would That It Were So Simple

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Fimes de Junho


Turma 94 – O Grande Encontro (2015)

The D Train

Dirigido por: Andrew Mogel / Jarrad Paul

101 minutos



Não se engane pela sinopse, pelo cartaz, muito menos pelo o elenco, neste filme não é só um amontoado de cenas onde Jack Black faz caretas e não faz nada alem de ser o "gordinho engraçado" (OK, isso tem aqui também). O longa consegue ter peso, ser forte quando tem que ser, e tem momentos bem tensos, que acho  que pode  ate ser capaz de mexer um pouco com seu psicológico (ou talvez eu fui longe de mais).

Me lembra alguém (EU) nas festa.

Próximo da 20ª reunião da antiga classe do ensino médio, Dan (Jack Black) ainda não consegue se livrar das inseguranças do colegial. Dan tenta convencer o cara popular da classe em ir ao evento, mas quando chega para convidar seu amigo, uma noite selvagem toma um rumo inesperado.


Uma linda amizade, uma noite magica.
Vou ter que dar um spoiler para falar do que eu não gostei (desculpa). O filme vai para um lado bem interessante, determinado momento ele toca no assunto homossexualismo, isso e positivo mas  não por completo (calma, vou explicar melhor). O relacionamento de Dan e Oliver (James Marsden), vai alem de uma noite de bebidas, foi um momento bem rápido, sim, os dois estavam  "fora de si", segue o filme, e Dan volta para a casa fortalece seu relacionamento com sua esposa e filhos. Mais tarde isso volta, ai que esta o problema do filme, ele não sabe se vai aprofundar isso, se realmente existe algo entre os dois (que boa parte do filme da a impressão que sim), "Sera que tem algo que vai alem da admiração, ou que vai utilizar isso apenas como piada", "Olha só esses dois, que engraçados, que loucos". Deu a impressão que ia ser um filme com uma certa temática, de repente  desistiram  "Deixa assim, aquilo lá trás não foi nada", tem um dialogo entre Dan e Oliver no final, mas que também não esclarece muito, em fim, essa duvida me deixou confuso, me perdi um pouco no final do filme. Os dois tiveram uma noite intensa por que estavam "chapados" ou realmente tem algo mais, a explicação do foi "loucura" dos dois tira o e peso e força que o filme vinha tendo.


A partir daqui o filme vai para um lado bem interessante

Mas não da para dizer que o filme não teve coragem (faltou ele manter ela ate o final) e difícil vermos  um homem de meia idade, tendo sua masculinidade e duvidas sexuais retratas desta maneira no cinema atual. Embora o tom cômico seja a levada do filme, a momentos bem sérios onde o filme abre espaço para discussões e reflexões, sobre a sexualidade do homem e sua necessidade de firmar sua heterossexualidade, quando filme aborda isso, ele fica bem interessante. O humor também tem seus ótimos momentos principalmente nas interações de Dan com seu Chefe Bill Shurmur (Jeffrey Tambor).


Esse dois juntos rendem cenas muito boas

Longe de ser um excelente filme, mas "Turma 94 – O Grande Encontro", tem elementos que o diferencia de outros filmes do gênero. Traz elementos diferentes, seu enredo e bem pensado, as atuações são boas e ainda tenta passar uma mensagem positiva no final, que pode funcionar para alguns e outros podem achar forçado. O plot da relação de Dan e Oliver e bem interessante é o destaque positivo do filme, claro deveria ser melhor explorado, mas levantar alguns questionamentos bem interessante já foi valido.

De0a5: 3,5 Amizades