Alien: Covenant (2017)
Alien:
Covenant
Me tomei de
coragem e fui assistir esse novo filme da franquia Alien, mas confesso que fui
já desconfiado com o que eu iria ver. A obra funciona bem alguns momentos como
suspense, ou terror bem slasher, mas apenas quando você está “acordado”
assistindo, por que é difícil se manter preso ao filme, que vai para um lado filosófico,
(bacana, porem desnecessário, já que assunto não evolui), destruindo o ritmo do
longa.
2104.
Viajando pela galáxia, os tripulantes da nave colonizadora Covenant encontram
um planeta remoto com ares de paraíso inexplorado. Encantados, eles acreditam
na sorte e ignoram a realidade do local: uma terra sombria que guarda terríveis
segredos.
O maior
problema do longa é apresentar ideias e conceitos, e não se aprofundar neles,
ele inicia alguns questionamentos filosóficos e religiosos, mas trava e não vai,
ele traz elementos de ação e para, com seu início, nos faz pensar que veremos o
conceito de Alien de 79, mas também para. Fora essa constante duvida que o
longa apresenta, de o que verdadeiramente ele quer ser, a tripulação da nave
“Covenant” e suas trapalhadas (BURRICES) nos tiram completamente do filme,
serio que a engenheira treinada vai explodir sua própria Nave a tiro? Serio que
o capitão (CAPITÂO), vai acreditar em alguém que ele acabou de ver que estava
envolvido na morte de uma das pessoas de sua equipe?
Na frente Walter e atras os trapalhões, digo a tripulação de Convenant. |
Mas ficar só
apontando coisas negativas eu estaria sendo injusto com o filme, por mais que
não se aprofunde nos traz discussões bacanas, sobre criadores e criaturas, o
homem e Deus. Nesses momentos brilha Fassbender, que faz o papel de dois Androides,
Walter (Rutinha) e David (Raquel), tanto no prologo do filme, quanto mais
adiante, os melhores diálogos, são dele, fazendo até um tocar de flauta algo
interessante. Tirando Daniels (Katherine Waterston) que cumpre bem o seu papel
de protagonista e nada mais, o resto esquecível. A parte visual do longa, o design das naves e
roupas, isso e espetacular como sempre.
Dentro do
universo Alien, “Covenant” faz sentido, completa algumas lagunas, nos da
respostas para as consequências de " Prometheus ", mas como obra cinematográfica,
ele é “mais ou menos”, apesar da boa
direção temos bons planos e um bom posicionamento de câmera, mas ele promete muita coisa, cria uma tensão
no seu primeiro ato, traz discussões filosóficos no segundo, e no terceiro e só
um slasher de terror, com direito assassino excitado (SIM ISSO ACONTECE) matar
um casal no meio do ato sexual.
De0a5: 2,5 Mãos perdidas.
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