terça-feira, 23 de maio de 2017

Filmes de Maio3

Alien: Covenant (2017)

Alien: Covenant

Dirigido por: Ridley Scott



Me tomei de coragem e fui assistir esse novo filme da franquia Alien, mas confesso que fui já desconfiado com o que eu iria ver. A obra funciona bem alguns momentos como suspense, ou terror bem slasher, mas apenas quando você está “acordado” assistindo, por que é difícil se manter preso ao filme, que vai para um lado filosófico, (bacana, porem desnecessário, já que assunto não evolui), destruindo o ritmo do longa.

2104. Viajando pela galáxia, os tripulantes da nave colonizadora Covenant encontram um planeta remoto com ares de paraíso inexplorado. Encantados, eles acreditam na sorte e ignoram a realidade do local: uma terra sombria que guarda terríveis segredos.

O maior problema do longa é apresentar ideias e conceitos, e não se aprofundar neles, ele inicia alguns questionamentos filosóficos e religiosos, mas trava e não vai, ele traz elementos de ação e para, com seu início, nos faz pensar que veremos o conceito de Alien de 79, mas também para. Fora essa constante duvida que o longa apresenta, de o que verdadeiramente ele quer ser, a tripulação da nave “Covenant” e suas trapalhadas (BURRICES) nos tiram completamente do filme, serio que a engenheira treinada vai explodir sua própria Nave a tiro? Serio que o capitão (CAPITÂO), vai acreditar em alguém que ele acabou de ver que estava envolvido na morte de uma das pessoas de sua equipe?


Na frente Walter e atras os trapalhões, digo a tripulação de Convenant.

Mas ficar só apontando coisas negativas eu estaria sendo injusto com o filme, por mais que não se aprofunde nos traz discussões bacanas, sobre criadores e criaturas, o homem e Deus. Nesses momentos brilha Fassbender, que faz o papel de dois Androides, Walter (Rutinha) e David (Raquel), tanto no prologo do filme, quanto mais adiante, os melhores diálogos, são dele, fazendo até um tocar de flauta algo interessante. Tirando Daniels (Katherine Waterston) que cumpre bem o seu papel de protagonista e nada mais, o resto esquecível.  A parte visual do longa, o design das naves e roupas, isso e espetacular como sempre.

A competente Daniels

Dentro do universo Alien, “Covenant” faz sentido, completa algumas lagunas, nos da respostas para as consequências de " Prometheus ", mas como obra cinematográfica, ele é “mais ou menos”, apesar da  boa direção temos bons planos e um bom posicionamento de câmera,  mas ele promete muita coisa, cria uma tensão no seu primeiro ato, traz discussões filosóficos no segundo, e no terceiro e só um slasher de terror, com direito assassino excitado (SIM ISSO ACONTECE) matar um casal no meio do ato sexual.

De0a5:  2,5 Mãos perdidas.

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