segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Filmes de Dezembro2

O Bom Gigante Amigo (2016)

The BFG

Dirigido por: Steven Spielberg

117 minutos

Sabem aquele gostinho de infância, aquela nostalgia? O bom Gigante Amigo, traz isso. Com todo seu clima fantástico, fantasioso, e claro com toque de Steven Spielberg. Uma menina órfã indo morar com gigante, na terra dos gigantes, um filme assim vai sempre me fazer parar e assistir.
De verdade eu amei essa dupla.

Sofia era uma menina órfã que vivia em um orfanato. Uma noite, em plena Hora das Bruxas, ela é raptada por um gigante. Mas Sofia logo descobriu que ela não precisava ter medo daquele gigante, que era amigável e tinha como função soprar sonhos nas janelas das crianças.
Mesmo com toda a magia que envolve o filme, ele acaba sofrendo alguns momentos de lentidão narrativa, há momentos em que o filme literalmente para, fazendo assim com que ele fique mais longo que o necessário. Outro aspecto que particularmente eu não gostei do longa, foi seu final abrupto e totalmente anticlímax.
Faltou trabalhar mais eles.

A dupla protagonista do filme, consegue segurar ele muito bem, Sophie(Ruby Barnhill), a menina esta muito bem, o personagem exige uma personalidade forte e a menina entrega isso. E The BFG(Mark Rylance) o atual vencedor do Oscar de melhor Ator coadjuvante, mais uma vez está espetacular.  A captura de movimento ficou muito bom, seu olhar doce, seu jeito engraçado de falar, o tornam extremamente cativante. O inicio do filme, e fabuloso, a cena do encontro dos dois, o gigante fugindo e se escondendo na cidade, mostra o clima de aventura e magia, que permanecem o restante do longa.
Esse cenas na cidade, são magicas

Não é, nem de longe o melhor de Spielberg, mas ele consegue emular um pouco do espirito dos seus clássicos. Se você teve a infância nos anos 80 e 90, vai sentir aquele gosto de nostalgia, acho que o longa pode agradar mais a você do que as crianças atuais devido o ritmo dele. 

De0a5: 3,5 BFG, BFG,BFG,BFG...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Filmes de Dezembro

Mãe Só Há Uma (2016)

Dirigido por: Anna Muylaert

82 minutos



Se você for assistir um novo “Que Horas ela volta?”, talvez você não entre na vibe do filme, embora possa haver algumas semelhanças entre os filmes, mas se você for ver para saborear mais uma obra de Anna Muylaert ,ai sim você vai desfrutar muito bem do filme.
Baseado numa história real, “Mãe Só Há Uma” é um drama familiar que retrata a vida conturbada de um adolescente de 16 anos, que vai viver com outra família ao descobrir que sua mãe o roubou na maternidade, sendo obrigado a deixar a família que o criou. Isso ocorre em um momento em que sua vida apresenta transformações, inclusive no âmbito da sexualidade
Um momento de diversas mudanças e escolhas.

E uma obra lenta, que se você assiste com um olhar mais desavisado, pode parecer um tanto quanto parada, parece que ele está sem direção, mas estamos falando da cabeça de um adolescente, então justifica essa bagunça toda. Um dos aspectos que podem ou não incomodar você, e a falta de profundidade dos demais personagens, a obra se fixa em Pierre/Felipe (Naomi Nero), e traz muito pouco dos outros personagens, cria algo com seu novo irmão sim, e são cenas ótimas, mas poderia ter feito o mesmo com sua irmã, mas não, ela acaba ficando jogada.

Que cena que me deixou tenso.


O longa ganha muita força devido as ótimas atuações, alem  do personagem principal, vamos destacar também, Daniela Deffusi, que faz o papel das duas mães, e mesmo com pouco tempo tela consegue fazer duas personagens bem diferentes, porem iguais como mães, e com grande peso narrativo. Temos cenas que descrevendo parecem simples como um jantar em família, ou uma ida ao Shopping para comprar roupas, mas não verdade são extremamente tensas e desconfortáveis, muito bem interpretadas e filmadas.
O que falar dessa então.

Mais uma vez temos aquele choque de realidades, de classes e ideias, em um filme de Anna Muylaert, e ela faz isso muito bem. O turbilhão que acontece na cabeça de Pierre / Felipe e muito bem retratado. Não bastasse toda a questão sexual que envolve o garoto ainda temos essa mudança de família. Uma obra que te faz pensar quem você é, você é o que quiser ser? Ou Você vai ser aquilo que os outros querem e dizem que você é?
                 De0a5: 4,0 Pierres...não...Felipes....não...Pierres mesmo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Filmes de Novembro5

Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016)

Fantastic Beasts and Where to Find Them

Dirigido por: David Yates

132 minutos

Como é bom voltar para esse universo, ainda mais desse jeito, com um filme escrito por J. K. Rowling, e sim ele entendeu que os fãs da franquia estão mais maduros e nos entrega uma história mais madura, sombria, claro tem suas pequenas (mínimas) falhas, mas mesmo assim, conseguimos perceber que a magias está lá.
O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York com sua maleta, um objeto mágico onde ele carrega uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-americana que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar suas habilidades e conhecimentos para recuperar as criaturas que escapam da sua maleta e acaba se envolvendo em algo muito maior.
Misterioso, divertido e apaixonante Newt.

J. K. Rowling é uma fabulosa escritora, e nos entrega um bom roteiro, sim alguns vícios literários, como ficar deixando ganchos de uma cena para outro, como se fossem pequenos episódios, isso acaba bagunçando um pouco a narrativa do filme, já que temos dois fatos importantes, acontecendo ao mesmo tempo, é uma cena para os animas fantásticos, outra para o verdadeiro vilão, deixando assuntos em aberto ou inserindo alguns sem muita função para o filme.(Ok, você pode me dizer, “Mas nos próximos ela vai explicar isso”, sim, vai, mas agora estou analisando exclusivamente esse, quando chegar o próximo eu digo se fez sentido). Umas das pequenas coisas que me incomodou, apesar do conceito ser F0d@, o visual ser do carvalho, foi o vilão do filme, uma aparição fenomenal, porem desnecessária que ainda queima o personagem Percival Graves (Colin Farrell) que estava tão bem, pena que não vai aparecer mais.
Que dupla, toma aqui 50 reais.

Sombrio, sim o filme e bem sombrio, o que é muito bom, todo o clima do filme, a NY criada, como um filme com tantos elementos fantásticos e mágicos, pode ter tanta realidade, tem muito do nosso mundo nessa obra, coisas de J. K. Rowling. Assim como a ambientação do filme, está maravilhosa, temos boas atuações Porpentina Goldstein (Katherine Waterston) e Queenie Goldstein (Alison Sudol) estão muito bem,  Queenie é uma personagem encantadora. Jacob Kowalski (Dan Fogler), foi uma surpresa muito agradável, não esperava muito do seu personagem, mas ele surpreendeu positivamente. Já Credence (Ezra Miller) não me surpreendeu, estava esperando uma boa atuação dele é nos entrega isso. E é claro Newt Scamander (Eddie Redmayne) o cara é muito bom, tem uma atuação física fabulosa, que dá um charme a mais ao personagem, grande destaque para cena onde ele faz uma espécie de “Dança do acasalamento”, fabuloso.
Os animais, quando apareciam era fantástico.(boa piada)

Não é genial, tem suas falhas de ritmo, mas ótimas atuações e toda magia que só J. K. Rowling pode nos dar, fazem o filme se destacar no meio de tantos blockbusters. A forma como magia e colocada, sem perder o realismo, as alegorias que J.K. cria, os EUA, e seu excessivo controle na fiscalização e rigor no cumprimento da lei, o mundo bruxo a beira de um ataque das trevas (e nosso mundo a segunda guerra chegando) UAU!!! Muitas palmas. Nós não precisamos ter uma mente que consiga imaginar e criar coisas tão fantásticas, J.K. já faz isso por nós, e faz muito bem.

De0a5: 4,0 Pelúcios

domingo, 27 de novembro de 2016

Filmes de Novembro4

I Smile Back (2015)

Dirigido por: Adam Salky

85 minutos

Ótima história, uma bela atuação, mas parece que falta algo, que mantem o filme parado, estático. “I Smile Back” e um ótimo drama, muito forte, diga-se de passagem, mas não deixa de ser só mais um filme.
Nem tudo está bem com Laney Brooks (Sarah Silverman) , uma esposa e mãe no limite, parou de tomar seus remédios, substituindo drogas recreativas e os homens errados. Com a proximidade da destruição de sua família, Laney faz uma última e desesperada tentativa de redenção.
Que família perfeita, não?

O ar depressivo do filme, e muito bem feito, você sente toda carga dramática da situação de Laney, a fotografiacom tons frios muitas vezes, uma câmera sempre muito próxima da nossa protagonista, colaboram para isso, mas infelizmente o longa não sai do lugar. Temos muitas repetições de fatos, a história acaba ficando muito contida, algumas coisas sobre Laney são apresentadas, mas são pouco exploradas, o que nos afasta dela, e isso não é bom.
Vai dar tudo certo!

Temos Sarah Silverman, que está espetacular no papel principal, ela domina o filme, a câmera fica muito tempo próximo a ela, é atriz “não deixa a peteca cair” em nenhum momento. Mesmo tendo feito toda sua carreira na comedia, aqui ela mostra uma veia dramática de se aplaudir. Essa carga dramática, se mantem o filme inteiro, em especial em uma cena, a noite antes do seu marido decidir interná-la.
Que cena F0d@!

Um bom filme, um drama bem tenso, porém muito contido, aposta no micro, o que faz o filme ser um pouco cansativo, que vai indo, indo, indo e não chega a lugar nenhum (ate chega). Obra que pode te colocar bem para baixo, não consegue fazer você se colocar no papel da personagem principal, mas pode te fazer pensar sobre como todas as coisas da nossa vida, por mínimas que possam parecer, estão ligadas e tem suas consequências boas ou ruins.
De0a5: 2,9 Urso de pelúcia.

domingo, 20 de novembro de 2016

Filmes Novembro3

A Bela e a Fera (1991)

Beauty and the Beast 

Dirigido por: Gary Trousdale /  Kirk Wise

84 minutos

A Bela e a Fera de 1991 dos estúdios Disney e só uma adaptação de um famoso conto francês, com elementos fantásticos e divertidos para entreter crianças? ou e um grande filme com efeitos inovadores, que lhe renderam uma indicação ao Oscar de melhor filme, sendo a primeira animação a receber esta indicação? Creio que você pode responder que as duas afirmações estão certas, mas esta obra e muito mais que isso.
Certa noite uma senhora bate na porta de um castelo e pedi abrigo, o príncipe horrorizado pela feiura da senhora, nega abrigo e a expulsa, a senhora se transforma em uma bela fada e amaldiçoa o príncipe e todos os seus empregados que só regressariam a forma humana quando o príncipe encontrasse alguém que enxergasse beleza nele, atrás da aparência de Fera. Assim começa o filme até o momento e parecido com conto.
A fera no estado bestial.

Maurice um inventor e sua filha Bela vivem em uma pequena vila, ela uma moça fascinada por livros de literatura fantástica, ambos são tachados como “esquisitos” até mesmo loucos pelos outros habitantes da vila. Certo dia Maurice tem que fazer uma viagem para uma feira de invenções, mas no meio do caminho se perde e acaba chegando até um castelo, onde e bem recebido por criaturas magicas, objetos que andam e falam, mas logo sua tranquilidade acaba, pois o dono castelo aparece, e uma fera, uma criatura horrenda e feroz que acaba levando Maurice como prisioneiro. Alguns dias se passam e Bela preocupada com o sumiço de seu pai, pois somente seu cavalo Phillipe tinha retornado da viagem. Bela resolve ir atrás dele, rapidamente ela encontra o castelo e seu pai aprisionado, por homem misterioso. Bela pede clemencia, mas não e atendida, então como último ato, para surpresa da Fera ela pede para ficar no lugar de Maurice e esse pedido e aceito, Bela pede para que homem que vai aprisioná-la mostre sua face e sai das sombras, Bela fica espantada ao ver a Fera. A partir daí começa a magia do filme mostrando aproximação e o relacionamento de Bela com a Fera.
Bela e um marco para história das princesas das Disney, ela não aquela moça boba inocente que apenas procura o príncipe encantado, tanto que ela não dá bola para Gaston(logo falarem mais sobre Gaston) Bela tem personalidade, e diferentes das outras moças da vila, e isso fica claro logo na primeira música e também no vestido de bela que e azul, bela e única pessoa da vila que aparece vestindo azul e isso e para mostrar o quanto ela diferente, aqui também começa a brincadeira das cores azul e vermelho.
A Fera, ele desistiu da sua humanidade, já aceitou a condição de Fera, ele se movimenta como um animal selvagem, mas a presença de Bela no castelo faz ele mudar, mais uma vez as cores, a capa da Fera e vermelha, vermelho representa o estado de fera bestial, mostra que naquele homem não a amor.
O início do envolvimento entre os dois e não e como os outros clássicos Disney, onde de cara o príncipe se apaixona pela princesa, logo no primeiro dialogo já a declarações de amor, A Bela e a Fera não e assim, aqui o relacionamento e construído, ele evolui até chegar no clímax .Aqui e mostrado como deve ser um relacionamento deve haver companheirismo, deve haver mudanças de ambas as partes. Há uma cena que marca essa mudança nos personagens, Bela tenta fugir do castelo cansado do tratamento recebido por Fera, mas acaba sendo cercada por lobos selvagens, então aparece a Fera que luta bravamente contra os lobos, e os espanta, a Fera exausta e muito machucada cai após a luta, Bela pensa em aproveitar o momento e fugir, mas não vai, ela volta e joga uma capa azul por cima do corpo da Fera e o ajuda a voltar para o castelo, vestindo azul agora a ele não e mais fera, voltando ao castelo os dois começam a passar mais tempo juntos. A Fera aceita mudar; ainda não por amor, mas por ver que a algo diferente em Bela, ele volta aos antigos hábitos humanos, começa a ler, a se alimentar até mesmo dançar, e Bela o ajuda notando que sim a algo de diferente na Fera, ele até mesmo a presenteia com uma enorme biblioteca. Bela o guia nessa mudança, mas também tem sensibilidade para perceber as dificultes dele, pois na cena em que os dois estão tomando sopa ela tenta o ensinar a comer com a colher, mas ele não consegue, pois, suas mãos enormes não o ajudam e ele fica nervoso, Bela então começa a tomar a sopa como um animal, como se estivesse falando “calma eu estou aqui ao seu lado, vou te acompanhar”, isso e lindo ele aceita a mudança e ela valoriza o esforço dele.


Isso é o amor .

A partir daqui o filme mostra essa aproximação dos dois, com poucas falas mas sim com atitudes, o amor assim, você não pode simplesmente falar que ama alguém, você tem que demonstrar esse amor através das suas atitudes, e assim que você realmente demonstram amor, e isso e algo que filme merece ser aplaudido de pé, por mostrar de forma clara para crianças (e por que não para os adultos desenformados) como realmente e o amor.
O que falar das músicas deste filme, e um belo musical, elas não são jogadas de qualquer forma, elas apresentam os personagens e seus desejos como “Human Again”, “Gaston”, o jeito de ser de cada um dos personagens em “Be Our Guest” e o sentimento na linda canção “ Beauty and the Beast”.
Agora vamos para o final do filme, começando pelo baile, uma cena visualmente e muito linda, a fantástica música que embala a dança ajuda e muito o clima, tudo perfeito nesta sequência. Os dois se digerem até ala oeste, que até o momento Bela era proibida de ir até lá, chegando no quarto da Fera ele presenteia Bela com um espelho magico, que pode mostrar tudo que ela queira ver, ela pede para ver seu pai, ao ver o estado em que seu pai se encontra, Bela começa ficar aflita, ao ver sua amada naquele estado A Fera resolve libertar ela, deixando de lado a possibilidade de quebrar o feitiço, ele nem pede para que ela volte, ele já está apaixonado e pelo amor que ele sente por ela, ele a deixa ir. Em seguida temos Bela saindo do castelo em direção a vila, podemos ouvir uivos ao fundo, mas na verdade e a Fera chorando, um choro de alguém de que perdeu algo de muito valor (sinta-se à vontade para chorar junto, por que e uma cena linda).


Podem chorar, e liberado.

Ao chegar a vila Bela encontra seu pai e os outros moradores da vila, liderados por Gaston as habitantes da vila resolvem ir até o castelo e matar a Fera, Bela e seu pai são presos dentro do porão de sua casa por Gaston. Mas Bela consegue escapar graças a Zip um personagem super carismático e uma graça de criança. Enquanto isso Gaston e outros moradores da vila chegam ao castelo da Fera, onde começa o confronto final. Pausa rápida para falar de alguns personagens, Gaston um homem forte alto, bonito, um “exemplo de homem”, como ele mesmo fala ele e o melhor, mas não ama Bela, ele apenas a deseja, praticamente a vê como uma caça (como bom caçador que e), ele rude, não tem modos e isso não e atraente para Bela, e para isso ficar bem claro a camiseta de Gaston e vermelha o que mostra que ele também está no estado de fera, mas diferente da Fera, Gaston não quer mudar, ele se acha perfeito, este e seu maior defeito. Outros personagens que merecem destaque são o galante candelabro Lumière, um personagem engraçadíssimo, com seu sotaque francês o que o torna muito charmoso, Lumière está sempre com seu colega Horloge. Horloge e o mordomo do castelo que foi transformado em relógio de pendulo, ele e o personagem serio, e porque não chato do grupo de empregados do castelo, esse seu jeito cria um contraponto legal com Lumiere, criando algumas cenas muito engraçadas entre dois. Madame Samovare a responsável governanta do castelo,ele a foi transformada em um bule de chá, apesar de Horloge ser o mais serio, Madame Samovare e a mais sensata, praticamente a mãe dos outro personagens(ele a mãe de Zippi e graciosa xicara de chá ). Esses três personagens são o elemento Disney do filme, são uma das principais diferenças da animação para o filme francês de 1946 do diretor Jean Cocteau, no meu ponto de vista acrescentar estes personagens foi um grande acerto da Disney.
Na ultima parte do filme o castelo e salvo por seus moradores, após a batalha final onde a Fera vence Gaston, que acaba morrendo, temos a Fera também ferida, Bela vendo seu amado morrendo o abraça, os dois trocam declarações de amor, antes da última pétala de rosa cair o feitiço e quebrado a Fera encontrou o amor, e o amor encontrou a Fera, ele retorna a forma de um belo príncipe em uma cena muito bonita (eu já estava com lagrimas nos olhos) na cena final temos o baile que parece ser de casamento, todos os personagens aparecem em sua forma humana, e assim acaba o um belo filme.
E um filme fácil de se identificar porque ele fala sobre amor, nos faz refletir , pois um relacionamento não e fácil, duas pessoas que consigam criar uma vida, aceitar o outro e seu jeito, suas manias, fazer com que as qualidades superem os defeitos, isso realmente não e fácil, e este filme uma simples animação Disney fala sobre isso de uma forma direta, fala sobre o sentimento amor como uma coisa que supera barreiras, estéticas, culturais e etc...Não fácil amar, deixar partir também e amor todos já vivemos, ou estamos vivendo esse sentimento, se você não está calma, até por que...

Sentimentos são fáceis de mudar
Mesmo entre quem não vê que alguém pode ser seu par
Basta um olhar que o outro não espera
Para assustar e até perturbar, mesmo a Bela e a Fera


De0a5: 5 rosas

domingo, 13 de novembro de 2016

Filmes de Novembro2

Doutor Estranho (2016)

(Doctor Strange)

Direção: Scott Derrickson 

Duração: 134 min.

E bom, e engraçado, efeitos espetaculares e MARVEL, mais uma vez MARVEL. Dr estranho tem diversos caminhos para ir, mundos para explorar, mas se resumi em ficar no comum, e acaba ficando apenas contido.
Acompanhamos a história do neurocirurgião Doutor Stephen Strange que, após um terrível acidente de carro, perde a habilidade com as mãos, algo fundamental para seu trabalho. No desespero para voltar a ser um médico de prestígio, Stephen vai ao Himalaia em busca de cura e lá se torna aprendiz de um mestre, descobrindo um mundo escondido de magia e dimensões alternativas.
Um    filme que bri    nc a com as noções de espaaaaço e tmepo.

Não espere grandes novidades, mais uma vez um vilão fraco, o roteiro segue uma formula engessada, sem falar nas cenas de humor, totalmente fora de momento e propósito, ou seja, um filme Marvel. Temos os momentos de romance do filme, que são constrangedores, e por não serem aprofundados não nos levam a lugar nenhum. Assim como as questões místicas, muito e dito, mas pouco e mostrado, o treinamento do Dr. Estranho e muito rápido, o filme justifica o porquê, dizendo que ele tem o dom, mas é o mesmo filme nos diz que ia levar tempo e dedicação.
Um    filme que bri    nc a com as noções de espaaaaço e tmepo.

Se você me perguntar, se gostei do filme, sim eu adorei. A parte visual do filme, e fantástica, a realidade se alterando, o universo se desdobrando, e uma viagem ao cosmo literalmente. A apresentação do personagem foi ótima, Benedict Cumberbatch (que homem, me engravida), sempre com ótimas atuações, lembrando que ele também. faz o papel de Dormammu.
As cenas de ação embora confusas, você percebe que isso foi proposital, a momentos que você fica tonto com todo o jogo de câmeras, cortes e efeitos, (uma viagem, no bom sentido). As cores do filme também são um destaque ele consegue ser simples e frio no começo e vai até o extremo colorido, sem nos causar estranheza (essa não foi proposital).
Um    filme que bri    nc a com as noções de espaaaaço e tmepo.


Uma bela introdução ao mundo místico, do universo magico da Marvel, e ainda somos bem guiados pelo mago supremo. Sim a Marvel esta sentada em cima de sua formula, e não vai sair de cima tão cedo, aceite isso e seja feliz, contemple esse espetáculo visual, um filme com ideias novas, um universo novo, com cenas ousadas e bem adultas, e humor bem inocente e bobo(ou seja mais do mesmo), era isso que eu queria ver.
De0a5: 3,5 Barganhas

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Filmes de Novembro

Festa da Salsicha (2016)

Sausage Party

Dirigido por: Conrad Vernon / Greg Tiernan

88 minutos

Até certo ponto bem engraçada e corajosa, dai ela passa do ponto e acaba ficando exagerada e repetitiva. Mas acaba com uma imagem positiva, de uma animação que nos provoca, e sai um pouco do comum.
Dentro de um supermercado, os alimentos sonham em serem escolhidos pelas pessoas e se mudarem para as casas dos “Deuses”. Mas eles nem suspeitam que serão cortados, ralados, cozidos e devorados! Quando uma salsicha descobre a terrível verdade, ela reúne outros alimentos com a tarefa de voltarem ao mercado e avisarem todos os colegas do risco que correm.
O nosso casal principal( sim temos um romance).

Embora a animação tenha seus momentos hilários, ela rapidamente (infelizmente) acaba se tornando repetitiva. Suas tentativas de se tornar ofensiva e desbocado, embora funcionem, são exageradas, piadas com teor sexual, personagens falando palavrões, acontecem o tempo todo, O TEMPO TODO, não existe uma pausa para isso, essa e a constante do filme, nos primeiros dez minutos ok, você até consegue rir de salsichas e outros alimentos fofos falando palavrões, mas depois você só quer que eles parem.
Mas sim ela tem seus momentos hilários, ao mesmo tempo, meio violentos, mas são ótimos. A cena onde os alimentos caem do carrinho de compras, nossa! E muito incrível, ótima referência “Ao resgate do soldado Ryan”, temos uma banana perdendo sua pele, um pote de geleia quebrado sofrendo, e uma cena bem impactante. Igualmente boa e o momento onde os alimentos chegam na em uma cozinha pela primeira vez, e estão esperando uma festa, quando de repente, uma batata começa a ser esfolada viva e salsichas a serem cortadas, HUGOOOO!
Cenas fortes!

A dublagem (americana que foi como eu assisti) ficou muito boa (De uma olhada no elenco, só tem fera, Bicho), dando características próprias para todos os personagens, assim como a animação em si, o design dos personagens e muito fofo, fazendo um ótimo contraste com a personalidade deles.
Questões religiosas e sexuais, hehehe.

Por mais que seja difícil, tente superar a repetição de piadas, o exagero de palavrões, um vilão totalmente sem graça, com uma motivação que é uma M, e o humor que muitas vezes para na quinta série. Pronto superou isso? Então agora você vai ver um filme, ousado, que sai do convencional, questionador, que bate de frente em normatizações e convenções sociais, critico politicamente e religiosamente, e divertido quando necessário.

De0a5: 2,5 F#k&

domingo, 23 de outubro de 2016

Filmes de outubro2

Nossa Irmã Mais Nova (2015)

Umimachi Diary  ou Our Little Sister  

Dirigido por: Hirokazu Koreeda

128 minutos

Vai lá, junta a família, convida todo mundo para sentar e assistir esse espetáculo de filme. E inovador? Não, não é, mas é real, tem sentimentos reais, e mostra que por mais que a vida nos de problemas ela nos dá belos presentes.
Três irmãs – Sachi (Haruka Ayase), Yoshino (Masami Nagasawa) e Chika (Kaho) vivem juntas na cidade de Kamakura. Quando seu pai (ausente da casa da família nos últimos 15 anos) morre, eles viajam para o interior para seu funeral, e conhecem Suzu (Suzu Hirose), sua tímida meia-irmã adolescente. Elas convidam Suzu para viver em Kamakura. Suzu ansiosamente concorda, e uma nova vida de alegres descobertas começa para as quatro irmãs.
A beleza esta nas coisas mais simples.

Como foi dito no primeiro parágrafo o longa não é inovador, não tem reviravoltas, tão pouco grandes surpresas, segue uma linha única, do início ao fim, pode parecer cansativo para alguns, devido ao ritmo lento e contemplativo que o diretor da ao filme, mas vai por mim, e para o nosso bem como telespectador.
Mas toda essa “calmaria” e muito positiva dentro do filme. Por mais lento que o filme possa parecer externamente, seus personagens internamente estão passando por um turbilhão de emoções e sentimentos. Sentimentos essa e palavra que resume muito bem o longa. Todos os sentimentos são retratados com muita intensidade, até mesmo os que são retraídos, contidos você percebe que a um esforço enorme dos personagens para não mostrar tal sentimento. Toda a narrativa e muito bem construída, as personagens são bem apresentadas, seus pequenas dramas, por menores que sejam, como um breve romance adolescente, são muito bem trabalhados. E tudo muito natural, não parece um filme, parece a vida, ela e assim, onde o que para você e uma pequena coisa, para outra pessoa pode ser o maior dilema da vida dela.
Lindo! não é?

Algumas cenas do filme são belíssimas, visualmente falando todas as que aparecem as cerejeiras (cerejeiras são sempre belas no Japão, que coisa) e a cena final na praia, tem um diálogo fabuloso, GENIAL.
Que dialogo.

Uma obra simples, muito cheia de vazios, isso mesmo a ausência de coisas e pessoas e o que faz o filme andar. Quando terminei de assistir, não tive como conter as lagrimas, lembrando da minha família, como é bom o amor da família, sim tem brigas, conflitos, mas o lado ruim NUNCA e maior que que as coisas boas.

De0a5: 4,8 Gols

sábado, 15 de outubro de 2016

EU LI #07

Coleção: Coleção Oficial de Graphic Novels da Marvel


Os fabulosos X-Men: A saga da Fênix Negra
Roteiro:  John Byrne, Chris Claremont
Desenho: John Byrne


 

Sim vou escrever sobre um clássico da Marvel, e sim a Marvel tem clássicos. No final da década de 70 Chris Claremont e John Byrne (DEUS), unem forças para escrever uma das maiores historias de todos os tempos, sobre super heróis, X- Men: A Saga da Fenix Negra.
Voltando de uma missão do espaço os X-Men, acabam de descobrir o real poder de Jean Grey, a Fenix, que agora tem seu poder corrompido graças a interversão do sinistro grupo Clube do Inferno. Agora os X-Men terão que tomar sua decisão mais difícil de todas, matar Jean, ou deixá-la viver e colocar em risco a existência do universo.
Apesar do texto ser maravilhoso (já vou chegar nesta parte), ela ainda assim e uma HQ um pouco datada. Mais uma vez o personagem pensa na ação, vem o balão do pensamento, ele executa ação, balão do narrador explicado e depois o personagem ainda comenta a ação que acabou de executar, muitas paginas acabam ficando com um excesso de balões, não é um problema grave, mas atrapalhou um pouco a minha leitura, tornando ela em alguns momentos cansativa. (Mas daí eu parava e logo voltava cheio de animo).
O texto da revista e fabuloso, consegue dar profundidade aos personagens, você sente todo o drama do casal Jean e Scott, essa relação familiar entre os X-Men que HQ mostra e muito boa, dando um ar de realidade. O drama em particular de Jean e muito forte, você sente a dor dela após descobrir os atos horríveis que a Fênix Negra fez. Isso mesclado com sequências de ação maravilhosas, como a luta na sede do “Clube do Inferno”, onde temos um Wolverine de verdade,partindo para porrada franca, e o confronto final na base do império Shiar, fazem desta HQ realmente um clássico.
E isso que o povo gosta, é isso que o povo quer!
E nesta saga que temos a apresentação de novos personagens, como Crystal e Kitty Pryde, essa última viria a ser tornar uma personagem importantíssima dentro do grupo dos mutantes.
Geralmente eu acho os dois muito chatos, mas desta vez deu ate um pouco (pouquinho de pena).


Uma HQ com um roteiro espetacular, sabendo lidar com momentos de drama fortíssimos, mas sem perder ação, por que os combates são inúmeros e muito intensos. Temos um desenhista no seu auge, a arte da HQ já vale, você parar e conferir ela. A Saga da Fênix Negra e o melhor que você pode encontra de X-Men, recomendo muito que leia ela, se curti um pouco de quadrinhos, não vai se arrepender, ela e fabulosa (sacaram??)
De0a5: 4,8 Professor X, FDP!!!