segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Filmes de Dezembro

Star Wars: Os Últimos Jedi (2017)

Star Wars: The Last Jedi Outros títulos 

Dirigido por: Rian Johnson




Isso me faz tão bem, e agora com diferentes diretores (apesar de muitas coisas, serem repetitivas), cada filme tem a sua cara e seu charme, isso faz “Star Wars” respirar.

Tendo dado seus primeiros passos no universo Jedi, Rey se junta à Luke Skywalker numa aventura com Leia, Finn e Poe que revela os mistérios da Força e os segredos do passado.(Bem simples para evitar Spoiler).

Nem tudo e perfeito NE, embora eu tenha amado esse filme, do fundo do meu coração, a pequenas coisas que não gostei muito. Muitas coisa de episodio VII foram uma repetição de episodio IV, e agora episodio VIII e uma repetição de episodio VI, essa pequena falta de originalidade em algumas coisas, não prejudica muito filme, mas atrapalha um pouco. Um dos pontos que mais gostei, também e um dos que não gostei, (olha que curioso), foi a quebra de expectativa. O filme anterior deixou muitas duvidas e questionamentos, que foram respondidos, porem algumas respostas e o desfecho de alguns personagens não foi positivo pra mim, pois eles acabaram sendo mal aproveitados, vamos chamar de “síndrome de Darth Maul”. O romance do longa também não é bem trabalhado.

Como falei a quebra de expectativa tem seu valor, nem tudo precisa ser grandioso, as coisas podem ser simples. Você sempre espera uma grande revelação vindo de Star Wars, mas nesse filme(desculpe o Spoiler) não tem, e isso é fabuloso. O desenvolvimento dos personagens continua espetacular, o quarteto novo, continua evoluindo, Ray (Daisy Ridley) e Kylo (Adam Driver) cada vez mais fortes, Finn (John Boyega) e Poe (Oscar Isaac) mais heroicos.  Mas claro não seria “Star wars” sem Leia (Carrie Fisher) e Luke(Mark Hamill), e o longa e muito respeitoso quanto a grandeza desses dois, e lindo, chorei novamente. Visualmente o longa e FANTÁSTICO, muitas, mas MUITAS cenas lindas, que fotografia, da para fazer vários quadros com muitas cenas épicas. Cada detalhe do filme chama atenção, novas naves, novos Aliens (detalhe para os guardas de Snoke, achei eles F0d@). A ilha onde Luke se esconde já daria para o filme se passar todo lá.  Design de arte fabuloso dêem um Oscar para esse filme.

E cada cena de cair o c...digo,cada cena linda de meu Deus, que fotografia desse filme.


Cenas espetaculares, as sequências de luta atingem um nível acima daquilo que já vimos em qualquer outro filme da saga.  A formula Disney de humor que vemos no filmes Marvel, ta presente aqui, e sim, ela funciona, assim como no episodio VII, temos cenas hilárias, todos (praticamente) os personagens tem seu momento cômico. Desculpem-me os Fãs chatos, mas o melhor do filme e a forma respeitosa que trata os antigos personagens, não e apenas fanservice, Luke e Leia se reencontrando foi emocionante, rápido, curto, mas muito tocante. Precisamos falar  de Luke, e o quanto ele um grande Jedi, um mestre com incríveis poderes (MEU DEUS LUKE TU É O CARA), ele também é um homem com medos e questionamentos, o lado negro e seu pai irão lhe assombrar, para sempre.

Não  sabia o que falar eu só senti, tremi e chorei. Muito obrigado Luke.

Ao mesmo tempo em que a franquia da ousados passos para frente, trazendo uma nova cara para os filmes, com uma das de suas mensagens sendo uma das melhores da franquia, “Qualquer um pode ter a força, independente da sua origem, aquele personagem mais de lado, como uma catadora de lixo, ou limpadores de privada agora são heróis, não só princesas e filhos de homens poderosos” (se é que me entende). De longe a melhor coisa de “Os Ultimos Jedi” e maneira como o longa faz muito bem o dialogo do velho com o novo, todo o poder bruto do novo, que precisa ser lapidado, mas que vem com força,  e o velho e sua experiência,  a sabedoria, vamos nos abrir para o novo, mas não podemos deixar de lado os ensinamentos do passado, inclusive as falhas. Parabéns “Star Wars” você esta encontrando o equilíbrio na força.

De0a5: 4,7  Você e só um garoto de mascara!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Filmes de Novembro2

Liga da Justiça (2017)

Justice League

Dirigido por: Joss Whedon / Zack Snyder


Não e ruim, já vou adiantando, eu gostei, e divertido a ação e legal, tem química a equipe, apenas e bem abaixo do que deveria ser,  e uma longa extremamente genérico, que funciona muito bem para nos entretermos.

Movido por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo sacrifício do Superman, Bruce Wayne conta com a ajuda de sua nova aliada, Diana Prince, para enfrentar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha trabalham rápido para encontrar e recrutar uma equipe de metahumanos para se opor à nova ameaça. Mas apesar da formação dessa liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Flash, e Ciborgue – pode ser tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas.


Um incio bem promissor , essa sequencia e espetacular.

Embora o roteiro seja extremamente raso, esse não é meu problema com filme, isso eu supero rapidamente, mas sua montagem, principalmente no inicio e muito confusa.  Ao mesmo tempo que vai nos apresentando os personagens, o que era o certa a se fazer, ele não coloca bem uma ligação entre eles, vai apenas pulando de um para outro, como mini filmes. Assim que o filme engrena, e o elenco começa a interagir juntos, vem um dos problemas que me incomodou, o BATIIIIIMAN. Ele não se decide para onde vai, hora e o homem amargurado, pela culpa de matar o  Superman (mesmo não tendo feito isso, e não entendi a culpa), hora e o tiozão das piadas sem graça( tornou ele mais leve, sim, mas foi muito exagerado). Os efeitos também foram muito mal acabados, fique( ou evite) atento a boca do Superman, ela ta muito estranha. Embora o elenco como um todo funcione bem, o exagero de fazer todos terem seus momentos cômicos, foi bem forçado, em alguns momentos fora de contexto e desnecessário.

O time funciona muito bem, quero vê- los novamente.

 Como falei o filme, não é ruim, tem seus ótimos momentos, principalmente depois que a liga esta formada. A interação do personagens muito boa, o grupo tem química, e as cenas de ação e explorado bem o potencial de cada um. Jason Momoa como Aquamam, ta ok, ainda falta um background, mas ele funciona, ele ta meio jogado, porem se sai bem, tem uma cena ótima com o laço da verdade. Erza como Flash, esta hilário, adoro ele (tipo muito), exagera nas caretas, mas seu time cômico e ótimo, Ray Fisher como Ciborgue, não prejudica, tem bons dialogas, e foi bem apresentado. Já falei do Batman (Ben Affleck) não vou repetir (Volta pras trevas Bat), Mulher Maravilha (Gal Gadot), poderia e merecia ter sido mais, foi pouco aproveitada e O Superman (Henry Cavill), que surpresa boa, agora ele realmente é um herói, tenho certeza que podemos esperar coisas boas dele para o futuro .
Não é um filme de cenas muito memoráveis, mas temos algumas sequências que se destacam muito bem, como a luta da amazonas, contra Lobo da Estepe, e muito boa essa seqüência, a primeira aparição do Superman e sua luta contra a Liga e o combate final, onde todos os membros mostram seus poderes, realmente empolgam bastante. 

Não foi o suficiente para se tornar um obra memorável, ele bem genérico, mas me deixou empolgado. Consegui ver que a Warner/DC, esta mudando, seu filme esta mais heroico, seus personagens estão criando personalidades, alguns não é a cara que eu queria, mas da para superar. Era para ser a melhor coisa do mudo (estou exagerando um pouco), mas no final e só mias um filme de heróis e isso esta  OK.

De 0a5 : 3,5 você sangra? 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Filmes de Novembro

Thor: Ragnarok/2017

Thor: Ragnarok

Dirigido por: Taika Waititi



É apenas mais um filme bobo da Marvel, e graças a Odin, e só mais um filme bobo da Marvel, isso é muito bom.

Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela.

Uma Deusa, uma louca, uma feiticeira Hela e de mais, que mulher.

Apesar de funcionar muito bem como obra solo, o longa não dialoga muito bem com os filmes anteriores de Thor, que não eram tão comedia, e o seu personagem principal, não era um bobão, como agora. Mesmo com a dinâmica do longa funcionando muito bem, ele sofre com problemas na montagem, vamos de cenas bem tristes onde um povo pode ser exterminado, para uma cena colorida cheia de risadas, de uma hora para outra. Embora o humor seja bem positivo, isso tira o senso de urgência de “Thor Ragnarok ”, você não se importa com as conseqüências, com o plano da vilã, apenas quer ouvir a próxima piada, e isso tira o peso dramático da trama.

O humor: O grande acerto do filme e ir para o lado da comedia, e o elenco compra completamente isso, os atores estão soltissimos, Chirs Hemssworth nunca esteve tão bem como Thor. Alem das divertidas cenas cômicas, Thor.., tem cenas de ação espetaculares, que CGI esta impecável, como a fabulosa luta Hulk Vs Thor. O designer de produção também merece os parabéns, as cores e cenários são fabulosas. Já falei que os atores estão muito soltos, e se entregam de cabeça em seus personagem, destaque para . Jeff Goldblum  .como Grandmaster e Cate Blanchett  como Hela, divando,  o personagem em si, como vilã não tem peso, mas tem muita presença.

Como não gostar de um filme que tem essa cena?

O desfecho do filme, não tem muito impacto, para trama, mas visualmente a luta final em Asgard, e algo espetacular, quando a sobe a musica do Led “MEU DEUS”, que coisa mais linda. Mas se o longa fosse todo em Sakaar seria ótimo, os melhores momentos de “Thor: Ragnarok”, são em Sakaar.

Um filme com ação frenética, e muito humor, se você procura isso, esse filme e a melhor pedida, apesar de sua historia ser rasa, e no final o  “Ragnarok” ficar em segundo plano, o longa consegue se sair bem como comedia de Super Heroi. Então preparasse para viajar pelo “Anus do diabo” e dar boas risadas com ”Revingadores” ..ops..digo.. “Thor: Ragnarok”.

De 0a5 : 3,7 Ajuda aqui

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Filme de Setembro

A Babá 2017

The Babysitter

Dirigido por: McG



Extremamente divertido, não é inovador, e muito mais referencial a clássicos do trash e tropeça nos clichês, mas te prende na frente da tela, do inicio ao fim.

Cole (Judah Lewis) é loucamente apaixonado por Bee (Samara Weaving), sua babá. Até que o garoto acaba descobrindo que ela na verdade é uma assassina adoradora do Diabo. Com isso, para que não revele o segredo, Cole está na mira da babá e seus amigos.

Infelizmente essa onda de filmes de “terror” prejudica um pouco novas produções, pois acaba virando uma formula que todos devem seguir, e a “A Babá” não foge muito disso, aquela musica que aumenta do nada, o longa se perde no meio ao querer nos dar mais sustos do que contar a historia. Eu gostaria muito de saber mais sobre Bee sua seita,mas isso acaba pouca explorado.

A diversão, a parte Terrir do longa, foi o que  me prendeu a ele, a forma como os planos de Cole são feitas, bem engenhosos e malucos,  o sangue caricato, as mortes improváveis, podem lhe render boas risadas.

Visualmente falando “A Babá” e bem agradável, bem claro em sua primeira parte, colorido, como uma pegada “Diário de um banana”. Mais para o final ele toma um tom mais escuro, com mais sangue, mas que mesmo assim não atrapalha a identidade visual do filme.

Pensa em clichê, pensa em referencias, isso ficou bom.


Não existe nenhuma super atuação, todos os personagens são bem apresentados, apesar de nem todos serem bem explorados. As seqüência das mortes são muito divertidas e cheias de sangue e com impacto. A momentos de quebra de expectativa, como parar uma perseguição para que o garoto mostre para o seu assassino, que pode enfrentar o garoto que faz bullying com ele. O momento de virada do filme, e a noite que a Baba vai passar a noite na casa do guri, e tudo muito clichê, o clássico grupo de adolescentes, bebidas, apelo sexual e BAAAAM, o filme cresce.

Essa cena.....

Não é aquele filme que vai ficar para eternidade, talvez você nem lembre dele uma semana depois, mas na hora que você assistir com certeza vai ser divertido. Esteticamente bem interessante, e um roteiro de fácil absorção, vá de braços abertos e mente aberta para assistir  o longa, só não vá de boca aberta por que pode  entra muito sangue, e isso não vai ser legal.


De0a5: 3 Chuvas de sangue

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Filmes de Setembro

Em Ritmo de Fuga (2017)

Baby Driver

Dirigido por: Edgar Wright



Eu estava bem curioso para ver como Edgar Wright ia se sair em Hollywood, por ser um diretor bem autoral, e depois da bagunçada saída da direção de “Homem Formiga”. E meu Deus, que maravilha de filme, que montagem muito bem feita, que atuações e direção, uma obra para mostra para as pessoas que não gostam de musicais.

O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: ele precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Mesmo assim, o rapaz revela-se um motorista excelente, e começa a trabalhar para uma gangue de criminosos. Quando um assalto a banco não sai como planejado, ele cai na estrada em fuga.


Uma direção de arte impecável.

Acredito não existam muitas coisas para afastar o publico do filme, por mais que a parte musical seja exagerada, ela acontece junto com a ação frenética, o que torna esse musical diferente. Talvez a única falha, e de leve da obra, esteja no seu final e sua necessidade de dar um  “Happy end”, onde acabamos vendo um criminoso (por mais que tenha justificativas, Baby não deixa de ser um criminoso) ciente dos seus atos, ser transformado no cara mais legal e romântico do mundo, o longa exagera ao nos querer passar uma boa imagem do rapaz (O pai adotivo precisava ser um idoso surdo numa cadeira de rodas?).


Uma direção fabulosa, as seqüência de ação, são muito bem construídas e executadas. A montagem do longa e algo fora de serio, o filme realmente esta em movimento, em altíssima velocidade e você não perde nada, por que ele coloca você dentro da ação, e ainda lhe da injeções de adrelina.
Não só as cenas de fuga em alta velocidade são espetaculares, e nos fazem vibrar assistindo o longa, as cenas de diálogos, os cortes rápidos nos momentos certos, e a maravilhosa trilha sonora também ajudam o filme. O elenco tem astros premiados, como Jamie Foxx (como Bats) e Kevin Spacey (como Doc) que estão bem, porem e de Baby o carismático Ansel Elgort, que nos conquista com seu sorriso, seu jeito quieto, e sua jaqueta estilo Han Solo, (como não amar um cara se veste assim e se chama Baby?).Um momento que me chamou muito atenção, fora a primeira cena de fuga e a seqüência em que Baby vai buscar café para seus companheiros, e o momento onde Baby mostra para  Lily James(no papel de Deborah), a musica do T–Rex, que possui o mesmo nome da garota  e som das maquinas de lavar roupas segue o ritmo da musica, WOW.


Eu sou o Baby, você precisa me amar!

“Baby Drive” e um grande achado, pois pode ser um ótimo filme pipoca, mas também serve para você um bom apreciador da sétima arte.Uma das grandes surpresas do ano, como um filme de ação frenético, vai surpreender você que mostrando que um filme de ação pode ser bem fluido e musical. O ritmo aqui e tudo,  e “Baby Drive” não perde o ritmo. Todo mundo conhece alguém que fala “Eu não gosto de musicais”, pegue esse filme e jogue na cara dela, tenho certeza que toda adrenalina, tensão e ritmo, faram ele mudar seu conceito ao terminar o filme, e ir colocar sua jaqueta deslocada, óculos escuros e sair batucando por ai (Como eu fiz).


De0a5: 4,5 vruum vrummm

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Filmes de Julho

Homem-Aranha: De Volta ao Lar 2017

Spider-Man: Homecoming

Dirigido por: Jon Watts



Não é espetacular, ainda não foi dessa desta vez que eu sai do cinema com  a certeza de ter visto realmente de “verdade” o Homem Aranha na grande tela, mas devo admitir, que o longa e uma diversão imperdível.

Depois de atuar ao lado dos Vingadores, chegou a hora do pequeno Peter Parker voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava.

Os problemas do longa só iram aparecer, para aquelas pessoas que realmente conhecem o cabeça de teia, que entendem da verdadeira essência do amigão da vizinhança. Peter pode até ser irresponsável e se deslumbrar com os seus poderes, e com os vingadores, pois ainda é um adolescente, mas o Homem Aranha não, deste o início de sua jornada, sempre foi claro para ele que “com grande poderes vem grandes responsabilidades” por isso veste o traje do Aranha para combater o crime. Confesso que estou sendo o "nerd" chato, mas infelizmente senti falta do heroísmo do personagem. 


Ned e Peter, uma ótima dupla.

A diversão, isso não tem como negarmos, o longa acerta em cheio, e uma obra muito gostosa de se assistir. Todo elenco funciona muito bem, o grupo adolescente tem uma interação legal com Peter, em nenhum momento fica forçado, e Ned (Jacob Batalon), tem ótimas cenas como o nerd da cadeira. E difícil a Marvel acertar nos seus vilões, mas Abutre (Michael Keaton), foi bem contextualizado, você entende suas atitudes consegue compreende-lo mesmo ele sendo o vilão do longa. Temos um plot twis, com ele no arco final do filme, que nos rende uma ótima cena entre e ele Peter, indo para o baile no carro, como o jogo de luz e close fechados, magnifico . E Tom Holland está muito bem, nossa, o guri realmente tem carisma, e impossível, repito impossível não gostar da sua atuação, seu Homem Aranha deslumbrado,atrapalhado e fabuloso.


Apesar de não ter muitas sequencias de ação, as que o filme apresenta são muito boas. (Detalhe na piada sobre racismo antes desta cena)

Não é o melhor filme da Aranha (sim eu ainda gosto dos do Sam Raimi), mas sem sombra de dúvidas e o mais jovial e divertido. Ação e muito contida, em um pequeno espaço mais funciona bem, o roteiro não tem furos, e uma obra boa de se assistir. Temos cenas fabulosas, como o Homem Aranha atirando teias num campo de golfe, a integração completa dele no universo Marvel e muito bem construída, o vilão finalmente está bem, temos referencias e boas referências o tempo todo, a filmes antigos, ao mesmo tempo e nos mostrado um Homem Aranha, mais tecnológico, que se relaciona bem com o público jovem de hoje, todos os dramas são bem trabalhadas, uma obra muito bem realizada, bem pensada. Vá correndo ao cinema e assista o amigão da vizinhança, se não é a melhor adaptação de quadrinhos, e um excelente filme de comedia/ação.

De0a5: 4,6 paciência 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Filmes de Maio3

Alien: Covenant (2017)

Alien: Covenant

Dirigido por: Ridley Scott



Me tomei de coragem e fui assistir esse novo filme da franquia Alien, mas confesso que fui já desconfiado com o que eu iria ver. A obra funciona bem alguns momentos como suspense, ou terror bem slasher, mas apenas quando você está “acordado” assistindo, por que é difícil se manter preso ao filme, que vai para um lado filosófico, (bacana, porem desnecessário, já que assunto não evolui), destruindo o ritmo do longa.

2104. Viajando pela galáxia, os tripulantes da nave colonizadora Covenant encontram um planeta remoto com ares de paraíso inexplorado. Encantados, eles acreditam na sorte e ignoram a realidade do local: uma terra sombria que guarda terríveis segredos.

O maior problema do longa é apresentar ideias e conceitos, e não se aprofundar neles, ele inicia alguns questionamentos filosóficos e religiosos, mas trava e não vai, ele traz elementos de ação e para, com seu início, nos faz pensar que veremos o conceito de Alien de 79, mas também para. Fora essa constante duvida que o longa apresenta, de o que verdadeiramente ele quer ser, a tripulação da nave “Covenant” e suas trapalhadas (BURRICES) nos tiram completamente do filme, serio que a engenheira treinada vai explodir sua própria Nave a tiro? Serio que o capitão (CAPITÂO), vai acreditar em alguém que ele acabou de ver que estava envolvido na morte de uma das pessoas de sua equipe?


Na frente Walter e atras os trapalhões, digo a tripulação de Convenant.

Mas ficar só apontando coisas negativas eu estaria sendo injusto com o filme, por mais que não se aprofunde nos traz discussões bacanas, sobre criadores e criaturas, o homem e Deus. Nesses momentos brilha Fassbender, que faz o papel de dois Androides, Walter (Rutinha) e David (Raquel), tanto no prologo do filme, quanto mais adiante, os melhores diálogos, são dele, fazendo até um tocar de flauta algo interessante. Tirando Daniels (Katherine Waterston) que cumpre bem o seu papel de protagonista e nada mais, o resto esquecível.  A parte visual do longa, o design das naves e roupas, isso e espetacular como sempre.

A competente Daniels

Dentro do universo Alien, “Covenant” faz sentido, completa algumas lagunas, nos da respostas para as consequências de " Prometheus ", mas como obra cinematográfica, ele é “mais ou menos”, apesar da  boa direção temos bons planos e um bom posicionamento de câmera,  mas ele promete muita coisa, cria uma tensão no seu primeiro ato, traz discussões filosóficos no segundo, e no terceiro e só um slasher de terror, com direito assassino excitado (SIM ISSO ACONTECE) matar um casal no meio do ato sexual.

De0a5:  2,5 Mãos perdidas.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Filmes de Maio2

Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)

Guardians of the Galaxy Vol. 2

Dirigido por: James Gunn



Se o primeiro foi uma grata surpresa, que me fez sair mega contente do cinema logo após a sessão, essa continuação, embora não traga nada de novo, foi uma confirmação, que me fez sair da sessão mais uma vez feliz e realizado.

Os Guardiões precisam lutar para manter sua recém descoberta família unida, enquanto descobrem os mistérios sobre o verdadeiro pai de Peter Quill.

Tirando a parte confusa da explicação da origem de Ego e tudo ser meio deslocado  e corrido nela, e a minha parte de fã de quadrinhos chato, que queria ver um Planeta com rosto e falante, o filme é bom.

 E incrível a sensação de voltar a ver os guardiões, por que você se sente muito à vontade no meio deles, James Gunn consegue nos colocar para dentro da família. O longa apesar de ser uma fantasia espacial, e ter sequencias maravilhosas de ação, Como Yondu e sua flecha, Rocky na floresta, e a grandiosa luta final entre Peter e Ego, que é fantástica, sem falar nas batalhas de naves(UAU!), mas o longa nos ganha ao “humanizar”, os personagens, e trabalhar muito bem todos eles, desde do pequeno e fofo graveto ate o rabugento ser azul, com seu moicano vermelho, sentimos uma afinidade e nos importamos com os personagens, uma obra cheia de emoções.

Que grupo//família maravilhoso.
Mesmo com essa carga emocional tão forte, até por que falar sobre família exige isso, “Guardiões da Galáxia Vol 2”,  não perde em nada, no quesito humor para seu antecessor. Temos incansáveis cenas cômicas, porem o filme tem um grande destaque na parte visual, todos os cenários e figurinos, muito coloridos e agradáveis aos olhos. Não vou me prender em falar das atuações, todos estão ótimos, até as pequenas participações especiais esta fabulosas. Eu particularmente gostei muito de Drax (Apesar do humor exagerado) e o MEGA,SUPER, HIPER , BLSATER FOFO Baby Groot.

Existe algo mais fofo?(Eu quero um)

Mais uma vez “Guardiões” acerta em cheio, apesar de repetir a fórmula do primeiro filme (o que não é um problema grave, por que essa formula funciona bem), o longa avança na história, você percebe uma evolução nos personagens. A história, o roteiro em si, não é o ponto forte do filme, mas sim os personagens e sua interações uns com os outros, o longa apesar de toda a sua loucura, consegue abordar assunto da paternidade como nenhum outro o filme, com inúmeras figuras paternas, mostrando as consequências da presença ou ausência dessa figura. E fica aqui o grande acerto do filme,  nos colocar para dentro da família “Guardiões da Galáxia”.

De0a5: 4,7 HAHAHAHAHAAHAHAHA!!!

sábado, 13 de maio de 2017

Filmes de Maio

Colossal (2016)

Colossal

Dirigido por: Nacho Vigalondo


Às vezes, a nossa vida está totalmente sem rumo, estamos perdidos, parece que tudo está desmoronando, parece que um Kaiju, está passando e destruindo tudo, e como tirar forças e enfrentar tudo isso?
Glória (Anne Hathaway) é uma mulher comum que depois de perder o emprego e terminar o seu relacionamento é forçada a deixar sua vida em Nova Iorque e voltar para sua cidade natal. Quando surgem relatos noticiosos de que uma criatura gigante está destruindo Seul, na Coréia, Glória gradualmente percebe que possui uma ligação com esse fenômeno.
E aquele tipo de filme que você tem que embarcar na viagem dele, se não fizer isso, não vai curti-lo. O início lento, a relação confusa entre personagens e monstros, tem que superar essas barreiras para ir até final da obra, pode não ser fácil, por que esse surrealismo todo, pode não ser o seu gosto. E tudo muito confuso, as informações são jogadas, a explicação para aparição dos monstros só acontece no final, apesar da tensão a revelação e bem boba e sem sentido, sem muita coisa ser respondida (referente aos monstros).
Porem se você comprou a viagem do filme, ótimo, vai se divertir bastante. Apesar dos Kaijus chamarem bastante a atenção, eles não são o foco principal da obra, são apenas coadjuvantes de luxo. O foco e Gloria, e seus monstros interiores, como o alcoolismo. Essa abordagem inventiva que o longa constrói, transformando nossos medos e frustrações em monstros de verdade, é uma ótima ideia e funciona muito bem no filme.
O visual dos monstros firam espetaculares.
Outra mensagem que podemos extrair do longa, e o poder e importância que ele dá para mulher, no caso Gloria. Ela e uma personagem que demonstra força, e vai se tornando cada vez mais forte e independente. A sequência final, mostra bem isso Gloria, consegui superar seus medos, seus traumas, pode fazer uma escolha que seria a mais aconselhável, para enfrentar o relacionamento abusivo que vinha sofrendo, com seu amigo Oscar (Jason Sudeikis), mas resolve resolver tudo sozinho mostrando toda sua força, numa cena muito simbólica. Apesar de toda essa camada, o longa também tem ótimas cenas de humor, principalmente quando gloria esta descobrindo sua ligação com Kaiju (ver um Kaiju rebolando sempre e bom)
Uma amizade que se inicia mui too bem, mas termina de um jeito surpreendente.
Mais uma obra que se diferencia no meio de tantas, não e só um filme de monstros destruindo uma cidade, mas sim a história de uma mulher empoderando-se, criando coragem para enfrentar suas crises, medos e vícios, sem depender de homens como escadas, e sim conquistando e vencendo suas batalhas com esforço próprio, claro pode também ser só um filme bobo de monstros destruindo uma cidade,se assim você quiser.
 De0a5: 4  Passeios no parquinho

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Filmes de Abril 3

 Os Guardiões (2017)

Zaschitniki 

Dirigido por: Sarik Andreasyan


Mais um filme genérico de super herois, com pouca originalidade, o roteiro que um fiapo, um vilão sem muito sentido, mas espera....E Russo? O que tem um Urso atirando com uma super metralhadora, QUE ESPETÁCULO!!!.

A trama se passa durante a Guerra Fria, quando uma organização chamada "Patriot" criou um esquadrão de super-heróis, que inclui membros de várias repúblicas soviéticas. Durante anos, os heróis tiveram que esconder suas identidades, mas em tempos difíceis eles precisam se revelar novamente.


Nossos heróis.

O roteiro é uma bagunça, tudo muito mal explicado,corrido, e difícil você pegar o real motivo do conflito heróis e vilão, apesar dele ser bem bobo. As atuações embora não sejam grande coisa, não chegam a atrapalhar, o problema e a história genérica de mais, e tudo acontece muito rápido. Um exemplo e a cena onde a organização começa a investigar “Os Guardiões”, liga o computador, dois clicks e pronto, 2 minutos depois acharam todos, que estavam super escondidos por anos, e mais 2 minutos todo mundo ja esta fazendo a missão, mas ok ne.

Confesso que os efeitos especiais me surpreenderam, tudo funciona bem, os poderes são bem explorados, temos ótimas cenas visualmente falando, (Principalmente a cena DO URSO COM UMA SUPER METRALHADORA). Como bom fã de Super heróis, também não vou negar que por mais raso, que tenha sido o roteiro, gostei da ação do filme, ele cumpre o papel de entreter, e tem algumas cenas de alivio cômico divertidas.

FALO NADA!

Temos um bom design de personagens, muito bons mesmo (menos o líder, O cara das pedras), os demais são fantásticos, da vontade de saber da história dos personagens e ver o real potencial dos seus poderes.

                               Khan, eu gostei dele.
Uma historia muito fraca, não sai da formula, abusa de clichês (O que foi o golpe final?), personagens sem profundidade, você nem liga para os dramas deles, um vilão que e qualquer, mas no final “Os Guardiões”, cumpre a função que queria, tem ação, mega explosões, termina o filme tendo exatamente aquilo que você queria, diversão e ainda ganha um URSO COM UMA SUPER METRALHADO GIGANTESCA.


De0a5: 2,5 Tovarish

terça-feira, 25 de abril de 2017

Filmes de Abril2

O Poderoso Chefinho (2016)

(Boss Baby)

Dirigido por: Tom McGrat



E fofo, lindo, divertido como um bebê , mas também pode ser bem cansativo, como um bebê .
Um bebê falante que usa terno e carrega uma maleta misteriosa une forças com seu irmão mais velho para impedir que um inescrupuloso CEO, que possui um ardiloso plano de vingança.
Um inicio fabuloso, uma apresentação de personagens bem feita, mas faltou o desenvolvimento dos personagens. Nos é apresentado o inventivo Tim, e o intrigante "Bebê", porem me passou a imagem que o longa perdeu muito tempo tentando criar uma rixa e depois uma união entre esse dois personagens, o que acabou prejudicando o desenvolvimento de ambos, já que a historia deles se resumi apenas isso. Outra coisa que gostei, mas ficou muito deixada de lado e  Baby Corp, um lugar muito fabuloso, e pouco explorado infelizmente.
Um dos momentos de embate entre Baby e Tim
Como falei anteriormente a abertura do filme e fantástica, temos a narrativa off, de Tim nos contando como era sua infância com seus pais, onde visualmente e muito bem explorado a imaginação sonhadora de uma criança e toda fantasia que ele cria em sua mente, logo em seguida temos a cena “OOOOWWWWEEEEEN” (O longa cheio delas), que mostra de onde vem os bebes, (sim temos essa revelação) e muito FOFO, da vontade de pular na tela e apertara todos os bebes.
O divertido grupo de bebes.

Visualmente a obra merece bastante destaque, assim como a maneira que aborda o “mistério” de onde vem os bebes de jeito bem criativa, sem falar no grupo de bebes que trabalha com "Baby", que garante cenas engraçadas, como as duas sequencias de perseguição. O filme vai muito bem ai, mas ela acaba terminando simples, indo em direção ao obvio. Vale a diversão, vale as risadas, vale toda fofura dele, vale ainda mais os momentos lindos ao som de "Blackbird" dos Beatles.


De 0a5: 3,5 oooowwweeeenn que fofura!